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Murray e o ano perfeito!

  • Foto do escritor: Frank Moreira
    Frank Moreira
  • 21 de nov. de 2016
  • 3 min de leitura

Impossível não lembrar de Guga em 2000, quando se tornou número um do mundo e ainda venceu o ATP Finals de Lisboa, no final do ano, confirmando a liderança nos dois rankings. Não que o feito de Guga tenha sido uma surpresa, pois o brasileiro realmente estava em fase exuberante, mas é que ele acabou contando com um momento um pouco menos competitivo dos grandes rivais do momento. O Ano favoreceu e o brasileiro soube aproveitar e a sensação que passou no final do ano era de que estava sobrando no circuito profissional de tênis.


Com isso estabelecido, podemos afirmar que o feito de Andy Murray é até maior do que o de Guga, pois ele teve conquistas espetaculares o ano, brilhou em pisos diferentes, se tornou número um dos dois rankings e ainda conseguiu fazer tudo isso deixando para trás o melhor tenista do mundo. Não há como negar que Novak Djokovic se colocou alguns degraus acima dos demais com o que fez nos últimos anos e justamente quando se mostrou um pouco menos eficiente, perdendo algumas semifinais e decisões de torneios importantes, Murray apareceu como um predador aguardando o momento de fraqueza da presa.


Fonte: www.globoesporte.com


A conquista do ATP Final de Londres, realizado na última semana, faz com que Murray termine o ano de 2016 com 9 títulos, Incluindo os jogos Olímpicos do Rio, no meio do ano:


Barclays ATP World Tour Finals (indoor/piso rápido) ATP World Tour Masters 1000 Paris (indoor/piso rápido) Vienna (indoor/piso rápido) ATP World Tour Masters 1000 Shanghai (piso rápido) Beijing (piso rápido) Rio de Janeiro Olympic Games (piso rápido) Wimbledon (grama) London / Queen's Club (grama) ATP World Tour Masters 1000 Rome (saibro)


O britânico possui agora 44 títulos em uma carreira que já tem 11 anos de duração e com um aproveitamento de 78% nos jogos disputados (630 vitórias/174 derrotas). São 3 títulos de Grand Slam e 14 de Masters 1000 e o incrível índice de 85% de triunfos nos torneios disputados na grama. Números expressivos e que suportam um número um do mundo, mesmo sabendo que Djokovic possui estatísticas ainda melhores e mais agressivas.


No Finals de Londres, Murray se classificou em primeiro de seu grupo e pegou Milos Raonic na semifinal, enquanto Djokovic atropelava o japonês Kei Nishikori em uma hora de partida com um duplo 6-1. Apesar de fazer um jogo duro, Raonic sucumbiu perante o jogo de fundo de quadra de Murray e a final contra Djokovic era a cereja do bolo para o ano perfeito do britânico, que jogava em casa e com o apoio de sua torcida.


Apesar da partida ter sido disputada, Murray prevaleceu em quase todos os pontos decisivos e fechou com relativa tranquilidade em 6-3 e 6-4, conquistando seu quinto torneio em sequência no ano de 2016. Djokovic, entendendo o momento que vive e a excelente performance do novo número um do mundo, se resignou e disse estar preocupado em esquecer um pouco do tênis para descansar o máximo possível. Murray, empolgado pela sequência incrível de vitórias e títulos, já se disse empolgado para o ano de 2017 e garantiu que a motivação é manter-se no topo, conseguindo fazer com que esse momento dure o máximo possível.


O ano da ATP terminou com alguns nomes interessantes entre os 10 primeiros colocados nos dois rankings e nomes de peso acabaram ficando de fora da lista final. Para 2017 podemos esperar que alguns desses jogadores que conseguiram resultados expressivos no ano que está por terminar irão se aproximar ainda mais dos primeiros colocados e certamente aparecerão nas grandes decisões das competições mais importantes:





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